Unidade Classista
A Educação no Brasil amanheceu de luto, neste último dia 29. Numa
ação traiçoeira, na calada da noite, professores que ocupavam de forma
pacífica a Câmara de Vereadores foram barbaramente atacados pelas hordas
fascistas de Sérgio Cabral e Eduardo Paes. Professores presos e muitos
feridos fazem parte dessa contabilidade de terror fascista que está
tomando conta do estado.
A população do Estado do Rio de Janeiro vem assistindo há anos a
formação do ovo da serpente fascista que criminaliza os movimentos
sociais. A política “pacificadora” do governo do PMDB pretende
transformar comunidades pobres inteiras em guetos, para favorecer
interesses dos grandes grupos monopolistas ligados aos megaeventos e à
especulação imobiliária na cidade do Rio.
A máscara "democrática" da ditadura da burguesia, que conta com o apoio
submisso de suas classes auxiliares, está sendo arrancada da face
hipócrita do regime que não tolera obstáculos à insaciável sede de
mercantilizar todas as necessidades humanas. Sua superestrutura
jurídico-política não passa de um simulacro apodrecido, que, para
garantir sua sobrevida, usa como último recurso a repressão.
Fica cada vez mais evidente para amplos setores da população que os
modelos governamentais, parlamentares e jurídicos da sociedade burguesa
estão falidos. Os aparelhos ideológicos de dominação - partidos da
ordem, organizações patronais, igrejas, meios de comunicação - estão se
desdobrando no limite para garantir o apassivamento das camadas
populares. Mas as grandes manifestações de massa deste ano demonstraram a
insatisfação generalizada do povo e a disposição de ir à luta contra
esse quadro político degenerado.
Assistimos em todos os estados da União a rapinagem do dinheiro público
promovida por gerentes e serviçais da ordem capitalista, eleitos pelos
caixas-dois das empreiteiras, prestadoras de serviços e fornecedoras. A
Justiça prova sua parcialidade em favor das classes dominantes,
interpretando à sua maneira as leis e abusando das farsas da
tecnicalidade por onde as ratazanas invariavelmente conseguem escapar.
Por sua vez, os serviços públicos e as redes de proteção social são
precarizados intencionalmente para serem servidos em bandejas de prata à
agiotagem oficial do capital financeiro.
É hora de unir todas as forças combativas no rumo da formação de uma
frente anticapitalista, que se consolide num bloco sem hegemonismo e
autoproclamação e que seja capaz de dialogar diretamente com a classe
trabalhadora em seus locais de trabalho e moradia. É preciso avançar na
construção do Poder Popular, para que os trabalhadores assumam de forma
coletiva a luta por seus direitos, interesses e necessidades, o que
somente poderá ser plenamente concretizado na sociedade socialista.
Neste momento em que as instituições burguesas expõem suas vísceras
apodrecidas e governos como os de Cabral e Paes expõem claramente sua
face fascistoide, cabe aos partidos da esquerda socialista, às
organizações dos trabalhadores e movimentos populares que não se
renderam à ordem dominante construir um grande movimento de oposição
radical ao terrorismo de Estado em andamento.
TODOS ÀS RUAS NUMA GRANDE MOBILIZAÇÃO POPULAR CONTRA A VIOLÊNCIA DO ESTADO REPRESSOR E A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS!
A presença de tantos professores na camara, estava prejudicando o andamiento dos trabalho na casa
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