O Banco do Brasil faz mais uma reestruturação, vai concentrar sua área de serviços em apenas três capitais, Belo Horizonte, São Paulo e Curitiba. Por conta disso, aqui no Rio, vamos perder cerca de duzentos postos de trabalho qualificados, além de muitos outros indiretos. Setores como Licitações, Contratos e Patrimônio serão transferidos até o final desse ano.
Esse plano, anunciado em 2012, provocou de imediato a reação do funcionalismo, principalmente no Rio de Janeiro e Pernambuco. Aqui no Rio, o Prefeito e o Governador não tomaram conhecimento do problema, viraram as costas aos trabalhadores e são omissos quanto ao esvaziamento econômico do estado.
Em Pernambuco os bancários pressionaram o então governador Eduardo Campos a interceder junto ao governo federal e obtiveram sucesso. Depois de uma negociação outros serviços foram fixados na capital pernambucana e não houve diminuição de postos de trabalho.
Os indicados pelo governo Dilma para dirigir o Banco do Brasil fazem uma gestão privatista, estão aumentando a terceirização e a exploração dos funcionários. O objetivo é fazer do Banco um similar do Bradesco e Itaú, pronto para ser privatizado.
A reestruturação em curso faz pare desse plano de preparar o BB para ser privatizado a qualquer momento. A luta contra mais esse ataque não pode ser apenas dos funcionários atingidos diretamente, todo o funcionalismo do Banco deve participar de forma ativa. Chamamos ao povo trabalhador do Rio a se solidarizar e cerrar fileiras contra mais um ato lesivo do governo federal contra nosso estado.
Ney Nunes
Funcionário do BB e candidato a governador pelo PCB
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