Após 21 dias de paralisação, o comando nacional de greve se reúne, mais uma vez, amanhã com a FENABAN e os Bancos Públicos.
Nesta reunião deve ser avaliada uma nova proposta com alguma melhoria
em relação ao índice de 7,1% apresentado no último final de semana. Nossa avaliação é que esta nova proposta deverá ser aceita pela CONTRAF/CUT. É provável que a CONTRAF indique a realização das assembleias para discutir
a proposta já na sexta-feira 11/10. E, pior ainda, com assembleias a
partir das 18 horas e que elas sejam separadas, ou seja, bancários
privados numa assembleia e cada banco público na sua própria.
Nós da Unidade Classista defendemos que as assembleias de greve devem ser realizadas no máximo até às 16h, como ocorre com a esmagadora maioria
das categorias em greve. Tal medida dificulta a participação dos
fura-greves, pois complica a liberação no meio do expediente dos que
estão “babando ovo” nas agências. A experiência em bancários nos mostrou
que o horário das 18h facilita sobremaneira os “operativos” dos
administradores e superintendências para mobilizar a “gerentalha” para
as assembleias.
Defendemos,
também, que a assembleia para decidir sobre o índice da FENABAN e as
questões gerais da categoria seja unificada, pois se decidimos entrar em
greve rejeitando o índice da FENABAN em uma assembleia unificada, seria
uma incoerência aceitar ou rejeitar uma nova proposta em assembleias
específicas. Além disso, estaríamos indo contra a decisão de um fórum
legítimo da categoria, contribuindo, com isso, para facilitar a vida dos
banqueiros e do governo dividindo os bancários num momento crucial da
greve.
Defendemos
que haja assembleias específicas dos bancos privados e de cada um dos
bancos públicos só após a decisão unificada para, então, discutirmos as
pautas específicas.
Para
que possamos impedir estas manobras que estão sendo orquestradas pela
CONTRAF e FENABAN e impor a nossa vontade, precisamos que haja o
comparecimento em massa nas assembleias de amanhã e nas demais. É
preciso que os bancários tomem as rédeas desta campanha salarial, pois a
greve tem que dar um salto de qualidade em participação e adesão dos
bancários, se quisermos arrancar uma proposta que realmente avance em
relação ao índice, ao piso, garantia no emprego, plano de cargos, fim
das metas e do assédio moral.
Não à fraude das assembleias separadas!!!
Vamos à luta bancários e bancárias!!
Todos às assembleias e aos piquetes!!
Sem mobilização não há conquistas!!!
UNIDADE CLASSISTA
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