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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Por uma correção justa do FGTS

 Na Trincheira 260
É com grande atraso que volta a ser discutida a questão do índice de correção monetária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Recentemente, a imprensa noticiou que algumas centrais sindicais estão recorrendo à Justiça para pedir a correção dos depósitos do fundo, uma vez que eles não vêm recebendo a correção devida.

Isso é, no mínimo, estranho, visto que as pelegas CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CGTB e NCST fazem parte do Conselho Curador do FGTS -- composto por doze representantes do governo, seis representantes de entidades patronais e seis representantes de entidades laborais.


Depósitos corroídos

Desde 1999, pelo menos, os governos vêm diminuindo gradativamente a TR (que compõe o índice de correção dos depósitos do FGTS), sendo que, nos últimos dois anos, ela está praticamente zerada. O resultado é que, durante todo este período, os depósitos dos milhões de trabalhadores tiveram reajustes inferiores à inflação, o que não é permitido pela legislação.

Cálculos iniciais apontam que o prejuízo dos trabalhadores está entre os 300 e os 350 bilhões de reais. Ou seja: todo esse dinheiro foi desviado para outros gastos pelos governo FHC, Lula e Dilma.

A CSP Conlutas também está preparando ações para que a Justiça repare esse prejuízo. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, filiado à central, vai contribuir enviando toda a documentação necessária para ajudar a dar entrada no processo.

Essa situação absurda, que perdura há quase 15 anos, mostra a serviço de quem os presidentes têm governado de fato, enquanto o trabalhador vai sendo "roubado".

Esperamos que, com uma mobilização conjunta, os trabalhadores consigam reaver o dinheiro que ficou para trás, nos cofres do governo. Que esse valores sejam o mais brevemente possível incorporados ao patrimônio do trabalhador.


 

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