Líder sindical, operária e comunista, ideologia que escolheu porque sempre fez a opção pelos oprimidos. Viveu em Cuba de março de 1970 a maio de 1980, onde estudou até o segundo ano do curso de Jornalismo. Chegou à ilha vinda do México, depois de ter sido presa e torturada no Brasil, saindo dos porões da ditadura militar trocada no caso do sequestro do cônsul japonês.
Quando era convidada a dar palestras, sempre dizia: “Sou preta, nordestina, mulher, pobre e, acima de tudo, alguém que tem orgulho de todos os adjetivos que me definem”.
Foi casada com Antônio Raymundo de Lucena (o “Doutor”, dirigente da VPR assassinado pela ditadura militar em 1970). Teve cinco filhos biológicos e ainda criou Ñasaindy (filha de Soledad Barrett e José Maria, também assassinados pela ditadura).
A conduta exemplar, a fibra para enfrentar as adversidades e a personalidade destemida, rebelde, atrevida e altiva foram as marcas desta grande companheira.
Damaris Lucena, presente!
Da Redação, a partir de depoimento da filha Ângela Telma Lucena
Fonte: Jornal A Verdade » Um jornal dos trabalhadores na luta pelo socialismo
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