PCB-RR

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Enfrente denuncia demissão de dirigente sindical

"Esse é mais um ataque dos banqueiros ao movimento sindical. Toda solidariedade ao companheiro sindicalista e aos companheiros do EnFrente!"

Itaú demite
Em mais um ataque aos trabalhadores e sua organização, o Banco Itaú demitiu o dirigente sindical cutista Thiago Sant’anna Martins sob a alegação de estar passando por um processo de reestruturação.
Procurado pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, o banco alegou não reconhecer a estabilidade de dirigentes de centrais sindicais.
Ou seja, não satisfeito em apoiar o golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, levando o país a viver uma das maiores crises de sua história e a flertar com o fascismo, destruindo direitos e o patrimônio público e ter participação ativa na reforma trabalhista – o maior ataque em décadas aos trabalhadores e suas representações -, o Itaú quer agora excluir as centrais sindicais do campo de representação do país.
Dizer que não reconhece a estabilidade dos dirigentes das centrais sindicais equivale a cassar a representação dessas entidades e negar a elas um direito reconhecido desde o governo Lula.
Sabemos da grande influência e apreço do Itaú ao governo Bolsonaro, mas desconhecemos que as centrais sindicais tenham perdido sua representação.
O Enfrente repudia mais esse ataque do Itaú e vai lutar com todas as armas políticas e jurídicas de que dispõe para fazer valer os direitos do nosso companheiro Thiago Sant’anna, bem como assegurar o respeito devido à CUT e demais centrais sindicais – cujo reconhecimento como parte fundamental do movimento sindical brasileiro não é um favor dos patrões, nem do governo, mas um direito da classe trabalhadora.
O EnFrente acredita que as entidades representativas dos trabalhadores farão valer a unidade necessária frente a este ataque covarde do Itaú. Conclamamos a todos a se unirem a nós nesta luta.
Defender o emprego do Thiago é, além de defender o movimento sindical e suas instâncias máximas de representação, as centrais sindicais, é defender o emprego e a dignidade de cada trabalhador e trabalhadora.

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