PCB-RR

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

OPOSIÇÃO BANCÁRIA UNIFICADA PRA MUDAR - RJ


A Caixa, que deve ser utilizada como um banco 100% público e estatal, voltado para a erradicação completa do déficit habitacional via financiamento integral de moradias para trabalhadores que ganham até 5 salários mínimos, por exemplo; que financiasse os pequenos produtores, com crédito barato para todos aqueles que trabalham; que impulsionasse um plano nacional de obras públicas 100% financiadas para resolver o problema do saneamento básico, etc., perderia qualquer possibilidade de realizar tal papel.

A corrida pelo lucro e a concorrência travada com as demais instituições (sobretudo as privadas) no sistema financeiro fará da Caixa um banco tão privado quanto os outros na atuação no mercado e, conseqüentemente, na relação com os trabalhadores. Aumentará o ritmo de trabalho, a pressão por metas e as ameaças de demissão, sem contar o processo de “saneamento” anterior à abertura de capital, que na prática significa reestruturar a empresa com um corte de despesas inicial (e, portanto, mais ataques) para torná-la atrativa aos investidores.

A idéia de entrega das estatais e dos serviços públicos à iniciativa privada é hoje majoritariamente rejeitada pelos trabalhadores e uma boa parte da população. Não é à toa que Dilma mentiu na campanha eleitoral em relação à defesa dos bancos públicos, e Aécio se viu obrigado a dizer que as acusações (hipócritas, mas verdadeiras) do PT sobre seu projeto de privatização eram “descabidas”.
Entre os trabalhadores das estatais e entre eles os bancários da Caixa, o temor do desmonte da empresa sempre foi presente e não é à toa que este foi um setor que assumiu ativamente a campanha de Dilma, pelo medo das privatizações do PSDB.

Mas, passadas as eleições, a força da realidade se impõe. Este é o governo que entregou o Ministério da Fazenda para Joaquim Levy, um executivo do Bradesco. Este é o governo que mal assumiu e já anunciou que irá abrir o capital de uma das empresas públicas mais importantes do país para os banqueiros e investidores.

É preciso organizar os trabalhadores para enfrentar a política econômica de Dilma e organizar a resistência para impedir a abertura do capital da Caixa e apontar a necessidade de resgatar os bancos públicos e o sistema financeiro para o controle dos trabalhadores, como única forma de garantir que esses instrumentos sejam utilizados em benefício dos interesses da coletividade.

Nosso primeiro passo foi HOJE: TODOS NA PORTA DO BARROSÃO MEIO DIA NO ATO DE PROTESTO! Mas nossa luta não pode se limitar a isso. Precisamos cobrar do Sindicato que convoque imediatamente uma reunião do Conselho de Delegados Sindicais para preparar uma assembléia geral dos empregados da Caixa que organizará os próximos passos da nossa luta contra a privatização de nossa Empresa.

- Não à abertura do capital da Caixa Econômica Federal! Caixa 100% pública e estatal!
- Em defesa da Caixa Econômica Federal e seus empregados!
- Fim imediato das terceirizações nos bancos públicos!
- Em defesa das estatais – Caixa e Petrobrás 100% públicas!

OPOSIÇÃO BANCÁRIA UNIFICADA PRA MUDAR - RJ




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