PCB-RR

segunda-feira, 1 de abril de 2013

BANCOS PRIVADOS ACELERAM O RITMO DAS DEMISSÕES

 Milhares de bancários perderam o emprego em 2012
A política de alta rotatividade de mão-de-obra, que sempre foi praxe nos bancos privados, foi intensificada no ano de 2012. Apesar dos lucros astronômicos dos quatro maiores bancos (43,49 Bilhões), o ritmo das demissões aumentou causando desespero entre os bancários. Os cinco maiores bancos privados do Brasil (Bradesco, Itaú, Santander, HSBC e Citibank) eliminaram cerca de sete mil postos de trabalho, em 2012, isto é, entre demissões e contratações o saldo ficou negativo. Só no Rio de janeiro, o Bradesco demitiu 28 gerentes no final do ano passado. O Santander, sozinho, demitiu mais de 3000 funcionários, e continua demitindo em 2013. O lado mais perverso desta política de alta rotatividade dos bancos privados é a substituição de funcionários com muitos anos de "casa" e com idade superior a 35 anos, por funcionários mais jovens e com salário muito inferior ao dos demitidos.
Demissões se intensificam após as campanhas salariais
 
A utilização do recurso da demissão de funcionários para enxugar a folha de pagamento tem sido uma alternativa dos banqueiros para compensarem o  mísero reajuste salarial determinado pelo acordo coletivo. A história tem  se repetido: mal termina a campanha salarial e os bancos começam a divulgar as listas dos demitidos.
 
Ao fechamento de cada campanha salarial a direção da CONTRAF-CUT, que também dirige o nosso sindicato, vem a público comemorar o avanço irrisório diante da proposta inicial da FENABAN, mas se esquece de mencionar que os banqueiros continuam demitido em massa os seus funcionários para contratar novos pagando o piso da categoria.
 
Já passou da hora do nosso sindicato iniciar uma campanha de verdade pela estabilidade no emprego para todos os bancários. Não é possível assistirmos todos anos a mesma história trágica sem que haja uma ação concreta da nossa entidade representativa para barrar estas demissões. Até o presente momento, depois destas milhares de demissões, o nosso sindicato não convocou nenhuma assembléia para chamar os bancários a discutirem formas de barrar e reverter as demissões. A categoria precisa se manifestar e tomar as rédeas desta luta.
 
Campanha pela garantia no emprego já
Precisamos adotar como principal reivindicação da categoria nas campanhas salariais a garantia emprego, caso contrário, qualquer pequena vitória conseguida não significará nada, pois os banqueiros vão recuperar com juros e correção monetária, demitindo em massa e aumentando absurdamente a exploração dos que ficaram. É assim que tem sido.
 
Só conquistaremos a garantia no emprego se  houver uma participação ativa dos bancários  na próxima campanha salarial, organizando a luta em cada agência e região da cidade. Greve de   mentirinha não garante conquista de verdade!


Assembléia para organizarmos a luta contra a onda de demissões já!!!
 Campanha Salarial 2013: Garantia no Emprego é prioridade !


 


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