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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Gerente do Itaú morre em pleno local de trabalho


Uma gerente operacional do Itaú Unibanco faleceu no último dia 18 dentro do seu local de trabalho na agência Parolin, em Curitiba. Uma grande tristeza para toda a categoria no Paraná e no Brasil.


A perda da colega escancara uma situação limite de stress a que os trabalhadores estão submetidos por conta da pressão dos gestores, das metas abusivas, do assédio moral, da ameaça de demissão e das reestruturações.


No início deste mês, outro bancário do Itaú Unibanco faleceu em São Paulo, vítima de infarto, após ter seu cargo rebaixado e ter relatado que não estava bem por conta da pressão por metas.


Os banqueiros, infelizmente, não estão preocupados com a saúde dos trabalhadores ou se mais funcionários perderão a vida em decorrência dos absurdos a que estão sendo submetidos. O que mais causa indignação é que alguns trabalhadores da gerência média servem como instrumentos para as práticas de maldades que estão adoecendo e tirando a vida dos bancários.



Saúde e condições de trabalho
O combate ao assédio moral e o fim das metas figuram entre as principais bandeiras relacionadas ao tema Saúde do Trabalhador nas campanhas nacionais dos bancários nos últimos anos.


A Fenaban insiste em classificar as metas como "desafiadoras", ignorando os efeitos delas sobre a vida dos bancários. Os banqueiros afirmam que as metas são estratégias privadas de cada banco e que dependem da gestão.


Os patrões também seguem dizendo que os problemas de saúde dos bancários não têm relação com o trabalho. Será?


Segundo estatísticas da Previdência Social, os bancários estão entre as categorias de trabalhadores que mais adoecem, seja por LER/Dort, seja por doenças relacionadas ao sofrimento mental. O stress do dia a dia da categoria está causando danos irreparáveis à saúde. Não podemos tolerar o falecimento de mais trabalhadores por conta do trabalho.



Fonte:
Contraf & SEEB Curitiba
 

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