PCB-RR

segunda-feira, 11 de abril de 2011

RAPIDINHAS

OBAMA I
 No mínimo dúbia , (um adjetivo benevolente), para a (não) participação do Sindicato dos Bancários e da CUT-RJ nas manifestações contra a presença do gerentão do capitalismo internacional, Obama. Será que também foram enquadrados pela Executiva Regional do PT ? E cadê a independência do movimento sindical frente a patrões, a partidos políticos?

OBAMA II
Não deu no New York Times, mas deu no insuspeito O Globo.
Mal o chefe do eixo do mal foi embora -leia-se Obama -, e o lixo parou de ser recolhido regularmente na Cidade de Deus. O jornalão dos Marinho fotografou. E o nosso jornal do Sindicato ?
Fez o quê em relação ao mensageiro do terrorismo internacional, Barack Obama ?

OBAMA III
 Mais um crime a ser adicionado ao nosso Código Penal: lavar as escadarias do Theatro Municipal. Assim entendeu a PM do Beltrame e do Sergio Cabral. Manifestantes quase praticaram tal "ato criminoso", na intenção de limpar o local manchado pelas pisaduras do terrorista internacional maior - Obama. Um aparato policial militar, com direito a Batalhão de Choque, impediu esta pacífica manifestação, perigosa pois os "criminosos" estavam fortemente armados com vassouras, sabão
em pó e baldes com água...

OBAMA IV
Já a repressão aos manifestantes que caminhavam em frente ao Consulado Americano foi mais dura e violenta. 15 prisioneiros, encaminhados para os presídios de Água Santa e Bangu. Tiveram suas cabeças raspadas, no melhor estilo campo de concentração nazista.
Mais uma vez, nosso Sindicato e a CUT-RJ se calaram. O peso do silêncio, num caso como esse, tem o impacto da conivência.

OBAMA V
 Após a epidemia da família Obama, temos a epidemia de dengue, que continuava crescendo, sob os olhares de Cabral e Paes, embevecidos com a visita do séquito imperial, chefiado pelo Barack. Brasileiros morrendo durante a visita dos patrões estadunidenses, e governador e prefeito absolutamente indiferentes. Agora que o patrão foi embora, declarações desencontradas sobre a saúde do povo do Rio de Janeiro.
Afinal, quem um dia já foi colonizado, jamais perde a curvatura da espinha dorsal frente ao colonizador...
Estranho silêncio. Vergonhosa omissão!
 O Banco do Brasil, como banco público, deveria ser o primeiro a obedecer as leis, mas pelo contrário, insiste em não respeitar a jornada de seis horas dos bancários. Vêm perdendo todas as ações a esse
respeito na Justiça do Trabalho, mas continua ignorando o que determina a CLT.
 Vários sindicatos, até mesmo alguns filiados a governista CUT, como sindicato dos bancários de Brasília, vêm promovendo manifestações e entrando com ações judiciais coletivas, obtendo vitórias contra o BB, obrigando ao cumprimento da jornada de seis horas para grupos de funcionários da ativa e ao pagamento da 7ª 8ª hora com retroatividade.
 Mas aqui no Rio de Janeiro o silêncio e a omissão quanto a essa histórica luta é total. Nenhuma manifestação, nada de ações judiciais. A diretoria do nosso sindicato parece não querer incomodar o Banco do Brasil com esse assunto. Será por receio de atrapalhar as suas boas relações com a direção do banco? Qual a explicação para tanto imobilismo? Exigimos uma assembléia específica para que nós
bancários cariocas nos somemos a luta pela jornada de seis horas, nas ruas e nos tribunais!

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