A “crise do capital”, as fusões e as aquisições de bancos foram fatores que definiram as prioridades da Campanha Salarial 2009 dos bancários. A defesa do emprego e dos direitos conquistados são necessidades urgentes, mas não podemos deixar de lutar por outros itens importantes como a adoção do piso salarial do Dieese, que é de R$ 2.047,00, segurança, saúde e fim do assédio moral.
Infelizmente algumas decisões que as correntes governistas aprovaram nesta Conferencia nos afastarão da possibilidade de novas e importantes conquistas. A contratação da remuneração variável, se efetivada, irá individualizar a relação capital e trabalho, acabando com a luta coletiva e aumentando a disputa por cumprimentos de metas nas agências e departamentos e, ainda, entre setores e regionais. A remuneração variável está intimamente ligada às metas e ao assédio moral.
A Conferência também deixou lacunas. Uma importante reivindicação não foi aprovada: a recuperação das perdas salariais passadas, principalmente no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Ficamos nos 10%, englobando aí a inflação projetada em pouco mais de 4%. O restante foi tratado na Conferência como aumento real.
Mas falar em aumento real quando a categoria acumula perdas é anistiar os banqueiros e o governo de suas dívidas.
A reposição de perdas é uma reivindicação histórica e importante para os bancários, especialmente dos bancos públicos, lembrando que as perdas são de no mínimo de 50% no piso de contratação do Banco do Brasil e da Caixa.
Apesar de algumas decisões equivocadas na Conferência, temos que nos organizar para lutar de verdade para a conquista do índice aprovado, além das demais reivindicações. Não podemos assinar nenhum acordo rebaixado.
Editorial dos Bancários do ES
Infelizmente algumas decisões que as correntes governistas aprovaram nesta Conferencia nos afastarão da possibilidade de novas e importantes conquistas. A contratação da remuneração variável, se efetivada, irá individualizar a relação capital e trabalho, acabando com a luta coletiva e aumentando a disputa por cumprimentos de metas nas agências e departamentos e, ainda, entre setores e regionais. A remuneração variável está intimamente ligada às metas e ao assédio moral.
A Conferência também deixou lacunas. Uma importante reivindicação não foi aprovada: a recuperação das perdas salariais passadas, principalmente no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Ficamos nos 10%, englobando aí a inflação projetada em pouco mais de 4%. O restante foi tratado na Conferência como aumento real.
Mas falar em aumento real quando a categoria acumula perdas é anistiar os banqueiros e o governo de suas dívidas.
A reposição de perdas é uma reivindicação histórica e importante para os bancários, especialmente dos bancos públicos, lembrando que as perdas são de no mínimo de 50% no piso de contratação do Banco do Brasil e da Caixa.
Apesar de algumas decisões equivocadas na Conferência, temos que nos organizar para lutar de verdade para a conquista do índice aprovado, além das demais reivindicações. Não podemos assinar nenhum acordo rebaixado.
Editorial dos Bancários do ES
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