PCB-RR

quarta-feira, 10 de abril de 2019

NA CAIXA, DESMONTE RUMO À PRIVATIZAÇÃO


Representantes dos empregados da Caixa se reuniram no último dia 26/03 com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. A reunião foi marcada pelo anúncio de retrocessos, como fechamento de agências, novo programa de desligamento de empregados e a confirmação da venda das áreas mais rentáveis do banco.
O desmonte da Caixa é uma das prioridades do governo Bolsonaro. O presidente do banco, Pedro Guimarães, reafirmou que segue decisão do governo de abrir o capital da Caixa e que serão oferecidas para a iniciativa privada as áreas de cartões, seguros e loterias. O desmonte do banco também passará pelo fechamento de agências. Guimarães anunciou que haverá encerramento de unidades e abertura de outras, além da ampliação das lotéricas, com abertura de 7 mil novas.
Num quadro desses, é muito estranho e sem sentido que a Contraf/CUT tenha anunciado que “reunião com Presidente da Caixa termina com avanços”. Que avanço, “cara-pálida”? Autorização para admitir novos empregados numa quantidade que não cobre metade dos desligamentos dos últimos PDVs? PLR reduzida graças a um prejuízo artificialmente imposto no balanço do 4º trimestre de 2018?
A Contraf/CUT está cada vez mais distante de representar efetivamente os bancários da Caixa e de todos os bancos. Basta ver que agora os empregados da Caixa “descobriram” um detalhe do Acordo Coletivo assinado ano passado que tinha passado batido (por mais que os representantes da Comissão de Empresa do Empregados da Caixa afirmem que isso foi esclarecido): empregado de 6 horas agora bate 30 min de almoço e marca a saída com jornada de 6:15h!
Além disso, para os empregados da Caixa no RJ a CEE ficou devendo a resposta: que história é essa do Presidente da Caixa anunciar de boca que o pessoal do Barrosão vai ser transferido para o “Porto Maravilha”? A Unidade Classista exige o cumprimento do acertado e a garantia da transferência para o prédio do Passeio Corporate – que aliás já está em andamento. Se voltarem com essa irresponsabilidade de querer transferir o pessoal pro “meio do nada ao lado de lugar nenhum”, a Unidade Classista vai exigir que o Sindicato chame uma assembleia pra decretar greve de ocupação no Barrosão!
Unidade Classista Rio




Nenhum comentário:

Postar um comentário