PCB-RR

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

CONGRESSO NACIONAL DO BB E CAIXA

UNIDADE CLASSISTA BANCÁRIOS-RIO



 
Pouca participação da base e ataque à democracia.

Nos congressos nacionais do BB e da CEF, realizados em junho, foram discutidos temas importantes para o funcionalismo das duas empresas, tais como o índice de reajuste salarial, isonomia e questões referentes aos fundos de previdência e planos de saúde. Apesar da relevância deste encontro para a organização das lutas cotidianas dos funcionários BB e da CEF, a participação da base foi muito aquém do que se poderia esperar: apenas 311 delegados do BB e 321 da CEF, para um universo de cerca de 200 mil funcionários. Ressalte-se, também, que entre os delegados a maioria era composta de dirigentes sindicais.




Além da baixa participação da base, também marcou esses congressos, a condução extremamente antidemocrática da CONTRAF-CUT, que desde os congressos estaduais vinha cerceando as discussões e preparando o terreno para um congressos nacional com pouco espaço para o debate. Um exemplo disso foi o estabelecimento do tempo para as intervenções nos grupos de apenas três minutos, enquanto reservou-se tempo mais que generoso para os palestrantes convidados. O resultado foram encontros pouco representativos para uma categoria que vem sendo massacrada pelo assédio moral, pelas metas e pelas reestruturações em curso.




Acreditamos, portanto, que esses congressos foram uma indicação clara de que se deixarmos a condução da nossa campanha salarial 2012 exclusivamente nas mãos da CONTRAF-CUT, teremos mais uma repetição da campanha fraca e burocrática dos últimos anos. Precisamos reverter este quadro de inércia dentro da categoria através da incorporação do maior número possível de bancários de base na organização da nossa luta.




Por isso, é crucial fortalecer nossa organização nos locais de trabalho, reunir os delegados sindicais do BB e da CEF, para juntos construirmos um calendário de atividades da campanha que permita a participação do maior número possível de bancários e não empurre a campanha salarial para meados de setembro, como tem sido nos últimos anos, facilitando o trabalho da FENABAN e do governo para chantagear a categoria com a PLR.









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