Na primeira rodada de negociação da Campanha
Salarial 2012, realizada nesta terça-feira, 7, em São Paulo, o Comando
Nacional dos Bancários discutiu com a Fenaban as reivindicações da
categoria sobre emprego, mas teve todas as propostas negadas. Na pauta
de discussão estava a contratação de mais funcionários, fim das
demissões imotivadas, respeito à jornada de 6 horas, fim da rotatividade
e da terceirização, inclusão bancária sem correspondentes bancários e
abono assiduidade. Os bancários cobraram também a responsabilidade
social dos bancos na prestação de serviços para a população e
questionaram as altas tarifas e taxas de juros, cobrando maior qualidade
do serviço oferecido aos clientes.
Os bancos se negaram a negociar as reivindicações dos trabalhadores e, de forma cínica, afirmaram que os bancários não estão preocupados com o emprego, e que essa seria uma reivindicação apenas das direções sindicais, conta Carlos Pereira Araújo (Carlão), representante do Sindicato/ES e da Intersindical no Comando Nacional dos Bancários.
Para Carlão, os bancos tentaram esconder os lucros para justificar a precarização do trabalho bancário. “Os bancos estão maquiando os balanços financeiros. Eles fazem provisões para devedores duvidosos, a fim de reduzir as taxas de lucro e tentar justificar a precarização do trabalho bancário e as demissões. Ainda assim, o lucro apresentado pelos bancos Itaú, BB e Bradesco chegou aos 3 bilhões no primeiro trimestre de 2012, um valor exorbitante”.
Saúde e condições de trabalho
As negociações continuaram nesta quarta-feira, 08, com o tema da saúde e condições de trabalho, mas também não houve resposta positiva para os bancários. O Comando Nacional questionou a imposição de metas e o assédio moral nas instituições financeiras, práticas negadas pela Fenaban.
“O assédio moral é organizacional, não é um problema isolado de um gerente ou gestor, é uma prática dos bancos. Isso traz consequências enormes, como o adoecimento da categoria, que convive com inúmeras doenças físicas e psicológicas, frutos da sobrecarga de trabalho e estresse a que são submetidos” afirma Carlão.
Os bancos se negaram a negociar as reivindicações dos trabalhadores e, de forma cínica, afirmaram que os bancários não estão preocupados com o emprego, e que essa seria uma reivindicação apenas das direções sindicais, conta Carlos Pereira Araújo (Carlão), representante do Sindicato/ES e da Intersindical no Comando Nacional dos Bancários.
Para Carlão, os bancos tentaram esconder os lucros para justificar a precarização do trabalho bancário. “Os bancos estão maquiando os balanços financeiros. Eles fazem provisões para devedores duvidosos, a fim de reduzir as taxas de lucro e tentar justificar a precarização do trabalho bancário e as demissões. Ainda assim, o lucro apresentado pelos bancos Itaú, BB e Bradesco chegou aos 3 bilhões no primeiro trimestre de 2012, um valor exorbitante”.
Saúde e condições de trabalho
As negociações continuaram nesta quarta-feira, 08, com o tema da saúde e condições de trabalho, mas também não houve resposta positiva para os bancários. O Comando Nacional questionou a imposição de metas e o assédio moral nas instituições financeiras, práticas negadas pela Fenaban.
“O assédio moral é organizacional, não é um problema isolado de um gerente ou gestor, é uma prática dos bancos. Isso traz consequências enormes, como o adoecimento da categoria, que convive com inúmeras doenças físicas e psicológicas, frutos da sobrecarga de trabalho e estresse a que são submetidos” afirma Carlão.
Fonte: Seeb/ES
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