PCB-RR

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

MESAS “EMBROMÁTICAS” NO BB

Mais uma vez o acordo coletivo reservou para os bancários do BB a novela das mesas temáticas.  Dessa vez dividida nos seguintes capítulos: Jornada de seis horas; Saúde e Previdência de funcionários egressos de bancos incorporados e Plano de Carreira.
Como toda novela que se preze, desde o início já vislumbramos o seu final. No caso do Banco do Brasil, parece que vai repetir os anos anteriores, ou seja, no final não dá em nada. Tem apenas uma diferença, no capítulo da jornada de seis horas o vilão, quer dizer o BB, está perdendo feio nas ações judiciais referentes a 7ª e 8ª hora. Fato este que pode obrigar o banco a apresentar uma proposta que diminua o seu passivo trabalhista referente a essa questão.

Mas é preciso ficar “atento e forte” como dizia uma antiga canção, porque o representante do banco afirmou durante a campanha salarial que a proposta a ser apresentada até o final desse ano, seria parcial. O que será isso? Será que o Banco do Brasil, hoje descumprindo totalmente a CLT quanto à jornada dos bancários, vai agora querer burlar a lei parcialmente? Já na primeira reunião o Banco mostrou seu desprezo pelas reivindicações apresentadas, não deu qualquer resposta concreta e ignorou o calendário de negociações proposto pela Contraf-CUT.
De qualquer forma, está mais do que na hora de, também aqui no Rio de Janeiro, pressionarmos tanto pela via da mobilização, como da Justiça do Trabalho. Cadê a ação coletiva patrocinada pelo nosso sindicato? Depois de realizar algumas plenárias no primeiro semestre desse ano sobre essa reivindicação o sindicato ainda não recorreu ao judiciário, como já fizeram os principais sindicatos bancários do país.
Não podemos ficar sentados assistindo a esta novelinha da mesa “embromática”. Exigimos o cumprimento da CLT: Jornada legal de seis horas, sem redução de salários, já!

  BASTA DE DEMISSÕES, SOLIDARIEDADE AOS COMPANHEIROS DO ITAÚ, SANTANDER E HSBC!
EXIGIMOS ASSEMBLÉIA GERAL DA CATEGORIA PARA ORGANIZAR UMA CAMPANHA EM DEFESA DOS EMPREGOS DOS COMPANHEIROS DISPENSADOS.



Um comentário:

  1. A embromação com o funcionalismo é fato histórico no BB. O banco tem um poder sobre os juízes do trabalho em todas as instâncias, merecedor de investigação jornalística!
    Até o ex-presidente do TST, Almir Pazzianotto, curvou-se ante à negativa do BB em pagar-nos a Equiparação salarial ao dos funcionários do BACEN.
    Esse processo 477/1989, que tramita na 7ª VT do TRT/RJ, encontra-se no STF para decisão daquela Suprema Corte por "afronta à Constituição" no último julgamento no TST.
    Assim, lá se vão longos 22 anos a espera por JUSTIÇA.
    Muitos dos nossos colegas já morreram na esperança de verem suas vidas melhoradas. Outros, ainda vivos, têm a esperança de que DEUS ilumine as cabeças dos nossos algozes e os façam ter a sensibilidade de nos pagar.

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