*Andre Lavinas
A flor do operário e do professor,
Da costureira e da puta,
Flor do soldado e do soldador,
de todo mundo que luta.
No abril de dias brilhantes
Chegou cedo a primavera
Na nação dos Navegantes
Nada mais seria como era.
No 25, ao raiar do dia,
Pôs-se em marcha a rebeldia,
Demorada, mas nunca tardia,
Derrubando a oligarquia.
A flor daquele dia feliz,
Adubada pelos versos de Camões,
Brotou dos canos dos fuzis
E das bocas dos canhões.
Os lusíadas foram eclipsados
Pela epopéia daqueles bravos.
De Portugal, nobres soldados.
Era a revolução dos cravos.
André Lavinas: É empregado do BB, Ex- Diretor do Seeb Rio e Ex-Militante do PCB.
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