Há oitenta anos, as mulheres conquistaram o direito ao voto no Brasil. Fruto das lutas feministas, esse direito foi assegurado pelo Decreto nº 21.076, de 24/02/1932, no governo de Getúlio Vargas. “Essa data tem um significado especial, pois traz à memória a luta de tantas mulheres anônimas, que tiveram a coragem de enfrentar o preconceito, de ousar e mostrar que a mulher tem o direito de ser tratada como gente”, avalia a diretora de Relações Sindicais do Sindicato dos Bancários/ES, Lucimar de Souza Barbosa.
Ela lembra que a luta pelo voto foi travada em paralelo à luta pelo direito à educação. “Nossas jovens precisam estar cientes de que nada que temos hoje veio gratuitamente; tudo é fruto da organização feminista e de muita luta pela igualdade de oportunidades, e temos muito ainda a conquistar”, desafia.
A luta pelos direitos políticos das mulheres em nível mundial começou ainda no século XVIII. Em 1893, a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir o sufrágio feminino, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard. Outro marco neste processo foi a fundação, em 1897, da “União Nacional pelo Sufrágio Feminino”, na Inglaterra. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, as mulheres conquistaram o direito de voto no Reino Unido, em 1918, e nos Estados Unidos, em 1919.
No Brasil, Bertha Lutz foi uma das principais responsáveis pela organização do movimento sufragista. Ajudou a criar, em 1919, a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, que foi o embrião da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, criada em 1922. Representou o Brasil na assembleia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos EUA, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
Após a Revolução de 1930 e dez anos depois da criação da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, o movimento sufragista conseguiu a grande vitória no dia 24 de fevereiro de 1932.
Com informações da Agência Patrícia Galvão (http://www.agenciapatriciagalvao.org.br)
Ela lembra que a luta pelo voto foi travada em paralelo à luta pelo direito à educação. “Nossas jovens precisam estar cientes de que nada que temos hoje veio gratuitamente; tudo é fruto da organização feminista e de muita luta pela igualdade de oportunidades, e temos muito ainda a conquistar”, desafia.
A luta pelos direitos políticos das mulheres em nível mundial começou ainda no século XVIII. Em 1893, a Nova Zelândia se tornou o primeiro país a garantir o sufrágio feminino, graças ao movimento liderado por Kate Sheppard. Outro marco neste processo foi a fundação, em 1897, da “União Nacional pelo Sufrágio Feminino”, na Inglaterra. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, as mulheres conquistaram o direito de voto no Reino Unido, em 1918, e nos Estados Unidos, em 1919.
No Brasil, Bertha Lutz foi uma das principais responsáveis pela organização do movimento sufragista. Ajudou a criar, em 1919, a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, que foi o embrião da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, criada em 1922. Representou o Brasil na assembleia geral da Liga das Mulheres Eleitoras, realizada nos EUA, onde foi eleita vice-presidente da Sociedade Pan-Americana.
Após a Revolução de 1930 e dez anos depois da criação da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, o movimento sufragista conseguiu a grande vitória no dia 24 de fevereiro de 1932.
Com informações da Agência Patrícia Galvão (http://www.agenciapatriciagalvao.org.br)
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