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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Reestruturação na CAIXA: nota dos delegados sindicais da CEHAG e CFCVS

Reestruturação na Cehag tem requinte de crueldade!


Na última sexta, 12/08, os empregados da Cehag/SP foram convocados para uma reunião para discutir metas. No entanto, ao chegar na reunião, com o superintendente nacional e várias pessoas do RH, veio uma mudança total na vida dos empregados da unidade.

Ao invés de meta foi apresentada a argumentação de que haveria uma mudança na forma de funcionamento da unidade e uma reestruturação comandada pelo gerente da unidade.

Seria feito um corte nas funções de sênior e pleno, com rebaixamento de funções e até descomissionamentos, e por outro lado haveria promoções, e seriam criadas funções de junior.

Na unidade haviam 30 sênior, 40 plenos e 18 juniors e 30 Tbs. Dos 30 sênior, ficariam 12. Haveria cortes nos plenos e apenas os juniores é que aumentariam, o que favoreceria os Tbs.

A gerência informou que 2/3 iriam incorporar. Porém, grande parte desses teriam uma perda por causa do CTVA.

E no final, os que sobrassem seriam transferidos para outras unidades.

Depois dessa notícia a queima roupa, começou um procedimento nunca visto antes em nossa empresa. O gerente, junto com os coordenadores e umas moças do RH foram para uma sala e chamavam os empregados em ordem alfabética.

Primeiro foram os transferidos. Que não sabiam o porquê da proposta de transferência. O gerente dizia que daria o feedback na semana seguinte. Dentre os transferidos havia um empregado inscrito para delegado sindical.

Depois foram sendo chamados os rebaixados e os que ficariam sem função. Houve quem incorporou uma parte e quem nem incorporou. Dentre esses um dos delegados sindicais perdeu a função. Ainda foram cortadas funções de dois coordenadores e uma supervisora.
Dentre os que foram rebaixados estava uma funcionária que depois da licença maternidade, se encontrava em férias. Foi chamada para vir assinar seu rebaixamento de pleno para junior!

O candidato a delegado sindical havia sido chamado para ser transferido. Mas, a Apcef veio fazer a eleição, uma vez que a gerencia não havia autorizado a realização da eleição.
O gerente gritou com os funcionários da Apcef, que estavam realizando a eleição e proibiu que a votação continuasse. Tudo isso para que o empregado que ele queria transferir não fosse eleito.

Depois de tudo isso, em meio a choros de quem perdia a função, todos se perguntavam: mas qual foi o critério?

Ninguém sabia. Tinha gente que fazia o horário certinho e nem saía pra almoçar. Tinha gente com as metas em dia e que nunca foi chamado a atenção.

A verdade é que a LAP não havia sido alterada e as mudanças eram apenas o desejo da gerência.

Infelizmente, o sindicato não apareceu em nenhum momento para ver o que estava acontecendo. A Apcef é quem deu uma força, inclusive para fazer a eleição do delegado sindical.

Na segunda feira seguinte, o gerente foi fazer novas reuniões nas salas. Informou que a reestruturação estava apenas no começo e que muita coisa ainda iria mudar. O fato é que com toda a subjetividade que ocorreu, ninguém tem mais segurança de nada.

Enquanto o presidente da Caixa anunciou que iria parar a reestruturação, o gerente da Cehag seguiu fazendo as mudanças. Foi mais realista que o rei.

Agora resta aos empregados da Cehag se unirem para reverter essa situação. E que o sindicato apareça para ajudar os empregados. Afinal, estamos à véspera de uma campanha salarial e um golpe desses pode afetar o movimento.

O que sabemos é que a Cehag é só a ponta do icebergue.

Fonte:esquerdadiario.com.br


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