VAMOS DAR MAIS UM
PASSO NA LUTA CONTRA O PLANO DE REESTRUTURAÇÃO DO BB
AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALERJ, 10/12/2012, SEGUNDA-FEIRA,
SALA 311 DO PALÁCIO TIRADENTES
Desde a divulgação no
final de outubro, pela direção do Banco do Brasil, sobre um plano de
reestruturação em suas áreas meio, que vai implicar na centralização de diversos
serviços em apenas três capitais: Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte, os
funcionários lotados no CSL e CSO do Rio de Janeiro vem se mobilizando para
impedir a concretização de mais esse ataque contra os trabalhadores.
A comissão de delegados
sindicais do BB-Andaraí, onde se concentra o CSL e CSO no Rio, deram o ponto de
partida fazendo reuniões e passando um abaixo-assinado dirigido ao Sindicato dos
Bancários, que reuniu mais de 180 assinaturas, denunciando as graves
conseqüências desse plano e solicitando a deflagração de uma campanha em defesa
dos postos de trabalho, articulada nacionalmente, já que, outros estados também
serão duramente afetados.
Além do abaixo-assinado,
foi aprovada uma paralisação de duas horas e realização de um ato de protesto no
dia 28/11. A mobilização contou com o apoio expressivo do funcionalismo, que
desceu para as escadarias do prédio, participando junto aos delegados sindicais
e diretores do Sindicato, demonstrando claramente seu repúdio e sua disposição
de lutar contra esse nefasto plano do BB.
A extensão das
conseqüências de mais essa reestruturação, em termos de postos de trabalhos
diretos e indiretos que pode chegar à extinção de mais de 600 vagas na cidade,
implicando num claro esvaziamento econômico e político, levou a Comissão
Sindical do BB-Andaraí a tomar a decisão de procurar os parlamentares locais e a
sociedade civil em geral para denunciar a situação. Em reunião com o Deputado
Estadual Paulo Ramos, foi construída a proposta de uma Audiência Pública na
Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, marcada para a próxima segunda-feira,
10/12/2012, às 16:30, na sala 311 do Palácio Tiradentes.
Nós, bancários da Unidade
Classista, estamos desde o início nesta luta defendendo a mais ampla unidade na
mobilização contra a reestruturação. Trata-se de um plano de âmbito nacional,
portanto, é inadmissível que até agora a CONTRAF-CUT, que dirige a maioria dos
sindicatos bancários, não tenha feito nada para articular uma campanha nacional.
Os esforços das organizações de base dos bancários, principalmente no Rio de
Janeiro e em Pernambuco, não foram acompanhados por aqueles que têm a
responsabilidade e os meios para unificar essa luta a nível nacional.
Já passou da hora desses
dirigentes sindicais colocarem na frente de suas opções partidárias e vínculos
com o governo Dilma, os interesses dos trabalhadores representados por seus
Sindicatos. O atrelamento e a colaboração com planos que atacam as condições de
trabalho e os direitos da categoria são um crime gravíssimo contra os princípios
históricos da organização sindical.
UNIDADE CLASSISTA-BANCÁRIOS-RJ
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