PCB-RR

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

De volta às ruas contra o governo fascista de Cabral e Paes!

Unidade Classista
A Educação no Brasil amanheceu de luto, neste último dia 29. Numa ação traiçoeira, na calada da noite, professores que ocupavam de forma pacífica a Câmara de Vereadores foram barbaramente atacados pelas hordas fascistas de Sérgio Cabral e Eduardo Paes. Professores presos e muitos feridos fazem parte dessa contabilidade de terror fascista que está tomando conta do estado.

A população do Estado do Rio de Janeiro vem assistindo há anos a formação do ovo da serpente fascista que criminaliza os movimentos sociais. A política “pacificadora” do governo do PMDB pretende transformar comunidades pobres inteiras em guetos, para favorecer interesses dos grandes grupos monopolistas ligados aos megaeventos e à especulação imobiliária na cidade do Rio.

A máscara "democrática" da ditadura da burguesia, que conta com o apoio submisso de suas classes auxiliares, está sendo arrancada da face hipócrita do regime que não tolera obstáculos à insaciável sede de mercantilizar todas as necessidades humanas. Sua superestrutura jurídico-política não passa de um simulacro apodrecido, que, para garantir sua sobrevida, usa como último recurso a repressão.

Fica cada vez mais evidente para amplos setores da população que os modelos governamentais, parlamentares e jurídicos da sociedade burguesa estão falidos. Os aparelhos ideológicos de dominação - partidos da ordem, organizações patronais, igrejas, meios de comunicação - estão se desdobrando no limite para garantir o apassivamento das camadas populares. Mas as grandes manifestações de massa deste ano demonstraram a insatisfação generalizada do povo e a disposição de ir à luta contra esse quadro político degenerado.

Assistimos em todos os estados da União a rapinagem do dinheiro público promovida por gerentes e serviçais da ordem capitalista, eleitos pelos caixas-dois das empreiteiras, prestadoras de serviços e fornecedoras. A Justiça prova sua parcialidade em favor das classes dominantes, interpretando à sua maneira as leis e abusando das farsas da tecnicalidade por onde as ratazanas invariavelmente conseguem escapar. Por sua vez, os serviços públicos e as redes de proteção social são precarizados intencionalmente para serem servidos em bandejas de prata à agiotagem oficial do capital financeiro.

É hora de unir todas as forças combativas no rumo da formação de uma frente anticapitalista, que se consolide num bloco sem hegemonismo e autoproclamação e que seja capaz de dialogar diretamente com a classe trabalhadora em seus locais de trabalho e moradia. É preciso avançar na construção do Poder Popular, para que os trabalhadores assumam de forma coletiva a luta por seus direitos, interesses e necessidades, o que somente poderá ser plenamente concretizado na sociedade socialista.

Neste momento em que as instituições burguesas expõem suas vísceras apodrecidas e governos como os de Cabral e Paes expõem claramente sua face fascistoide, cabe aos partidos da esquerda socialista, às organizações dos trabalhadores e movimentos populares que não se renderam à ordem dominante construir um grande movimento de oposição radical ao terrorismo de Estado em andamento.

TODOS ÀS RUAS NUMA GRANDE MOBILIZAÇÃO POPULAR CONTRA A VIOLÊNCIA DO ESTADO REPRESSOR E A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS!

Mobilização atropela Ebserh e impõe recuo do reitor na UFRJ


Noticias1Alta pressão. Quinta-feira, 26 de setembro: um mar de gente ocupa o auditório do CT e muda os rumos da sessão do Conselho Universitário. Foto: Marco Fernandes - 26/09/2013O vigor da mobilização da comunidade universitária fez história nesta quinta-feira 26, na UFRJ. A presença de quase mil estudantes, técnicos e professores no auditório do Centro de Tecnologia no campus do Fundão arrancou da pauta do Conselho Universitário a deliberação sobre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), como previa a convocação da reunião. Trata-se de uma vitória política inquestionável diante de forças poderosas interessadas em transferir para a empresa a gestão de hospitais da rede da universidade.


Diante da pressão contra a  empresa criada pelo MEC, o reitor Carlos Levi recuou da agenda prevista e se disse favorável “a encaminhar solução mais consensual”. A massa de pessoas atraídas ao CT – há anos o auditório não recebia tanta gente – impressionou tanto que, ao encerrar a sessão, o reitor anunciou que chamaria interlocutores da comunidade em busca de solução que represente “o sentimento da maioria da UFRJ”.


O colegiado desta quinta mostrou a capacidade de mobilização e a unidade dos três segmentos que dão vida à UFRJ. Foi a vitória de valores éticos, de quem defende a universidade pública e a autonomia universitária sobre um setor invertebrado da universidade que se curva às imposições do governo, traduzidas pelas determinações do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).


As palavras de Carlos Levi prometendo esforços em busca do diálogo foram recebidas com cautela pelo movimento. O reitor não deixou claro que descartará a proposta de contrato com a empresa.  No curso desse exaustivo processo de discussão – no qual os movimentos têm procurado esclarecer e neutralizar a ameaça de se mercantilizar os hospitais universitários – a reitoria tem irradiado autoritarismo. E o custo não tem sido baixo, com a tentativa de se atropelar regimentos e estatuto e de dividir a UFRJ.


Plebiscito

Representações de várias universidades federais vieram acompanhar a reunião do conselho. A expectativa é grande pela importância da UFRJ que abriga a maior rede de hospitais universitários do país. Portanto, as decisões tomadas aqui terão influência sobre outras instituições federais de ensino. No seio desse debate, surgiu com força o tema da democracia. E uma das propostas recorrentes em várias intervenções feitas no plenário da sessão foi a de realização de um plesbiscito – se este for o caminho necessário para tornar mais incontestável ainda o repúdio da UFRJ à Ebserh. 

Fonte: http://www.adufrj.org.br

Alvos de investigação, presidente e diretor da Fundação Banco do Brasil entregam cargos


Envolvidos em investigação da Polícia Civil do Distrito Federal sobre supostos desvios de recursos, o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Alfredo Streit, e o diretor-executivo de Desenvolvimento Social, Éder Melo, entregaram seus cargos na noite de terça-feira. 


Segundo a fundação, Streit e Melo, ambos filiados ao PT e funcionários de carreira do Banco do Brasil, pediram aposentadoria. Streit foi candidato do partido ao governo de Rondônia nas eleições de 2010, mas saiu derrotado. Seu substituto ainda não foi definido. 


A Fundação BB é alvo de investigação sigilosa, ainda em curso, conduzida pela Delegacia de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF. A polícia chegou a apreender CDs e documentos no gabinete de Streit na fundação. 


As apurações tiveram início após denúncia feita por uma servidora da fundação, que está sob proteção policial. A suspeita é de que recursos repassados pela fundação a ONGs tenham sido desviados. Não há informações sobre o montante supostamente desviado. 


As investigações não se limitam à gestão de Jorge Streit, que está no cargo. As suspeitas se iniciaram em contratos e convênios firmados ainda na gestão de Jacques Pena, também do PT e ex-presidente do BRB (Banco de Brasília), controlado pelo governo do Distrito Federal. 


Conforme reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo", ONGs controladas ou ligadas a parentes de Pena foram beneficiadas por convênios milionários com a fundação.
Com dinheiro do Banco do Brasil e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a fundação apoia projetos na área de desenvolvimento sustentável de comunidades pobres. 


No último sábado, a Fundação BB, em nota, informou que a aplicação de seus recursos não é pautada por "relações político-partidárias ou pessoais". Ainda de acordo com a fundação, a prestação de contas da instituição referente ao exercício de 2012 foi aprovada. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pré-sal e neo-entreguismo

kliass2012
21 de outubro: esse é o dia que a ANP estabeleceu para que se apresentem os interessados na exploração do campo Libra. São 15 bilhões de barris a serem retirados com risco praticamente nulo para o consórcio vencedor, uma vez que a Petrobrás já perfurou e encontrou o óleo. O Brasil merece uma solução mais inteligente e menos danosa ao nosso patrimônio.

As denúncias envolvendo as atividades de espionagem, contra-informação e bisbilhotagem patrocinadas pelo governo norte-americano em nossas terras têm criado situações bastante desconfortáveis para a diplomacia. O constrangimento e a desfaçatez são tão grandes que até mesmo a visita de nossa Presidenta aos EUA está sendo colocada em compasso de espera, aguardando algum gesto da parte de Obama. A lista começa com as primeiras suspeitas envolvendo a solicitação de dados das empresas gestoras das chamadas "redes sociais" e chega até a confirmação de gravação de conversas e outras formas de comunicação de integrantes de alto escalão do governo brasileiro, a começar pela própria Dilma.
Esse vendaval de novos casos revelados a cada dia que passa demonstra a extrema fragilidade com que esse aspecto de nosso modelo de segurança nacional estratégica é tratado pelo próprio Estado brasileiro. A falta de investimentos na inovação científica e tecnológica tem nos deixado cada vez mais à mercê dos interesses dos países e das corporações com as quais mantemos relações econômicas e diplomáticas. A desculpa de que a espionagem existe desde que o ser humano se organiza em sociedade não cabe como justificativa para a incapacidade de fazer valer nossas fronteiras terrestres, marítimas ou virtuais. Se é verdade que são muitos os países parceiros que buscam as informações por meios ilícitos, cabe aos Estados nacionais promover políticas públicas para preservar a integralidade de seu território e de sua população.

A espionagem norte-americana e o Pré Sal
Dentre os inúmeros dossiês que vieram à tona, encontra-se o caso do Pré Sal. Trata-se de um processo que revela de forma emblemática o quanto o Brasil ainda está distante de um patamar mínimo daquilo que se possa considerar como razoável em termos de autonomia e soberania, se o foco se localizar na defesa dos interesses como Nação e de seu povo. Afinal, o próprio governo de Obama reconheceu que sua Agência Nacional de Segurança (NSA) tem mesmo rastreado ilegalmente as atividades de nosso governo, em especial a Petrobrás e a Agência Nacional de Petróleo (ANP). É mais do que óbvio que os norte-americanos estão buscando mapear de forma mais elaborada o processo de tomada de decisões da administração pública brasileira. E isso é tanto mais verdade no que se refere à imensa capacidade potencial estratégica proporcionada pela descoberta desses novos campos petrolíferos.
Mas, ao que tudo indica, eles não devem estar assim tão preocupados, não! Isso porque a política implementada pela equipe de Dilma nesse tema é bastante favorável aos interesses das grandes corporações mundiais que se dedicam à exploração do óleo. Apesar de possuirmos uma empresa pública que é líder inconteste no cenário internacional, com competência atestada pela sua presença em todos os continentes, os responsáveis pela área energética em Brasília ignoraram essa alternativa. Com isso, optaram por dar continuidade à política dos governos anteriores a 2003, sempre tangenciando perigosamente a privatização e o favorecimento do setor privado.
A prospecção e as perfurações que estão sendo desenvolvidas nas novas áreas do campo submarino proporcionam cenários bastante otimistas. As estimativas falam de um total de reservas de petróleo equivalentes a 60 bilhões de barris, volume esse que nos colocaria entre as maiores nações produtoras no mundo. No entanto, é recomendável segurar as pontas do ufanismo tupiniquim exagerado, pois isso representa muito pouco para o atual estoque mundial reconhecido, avaliado em torno de 1,5 trilhão de barris. Se o pré-sal não nos coloca como líder expressivo comparado aos países membros da OPEP, a conversão monetária desse estoque potencial não pode ser negligenciada. Caso viesse a ser explorado aos preços praticados nos dias de hoje, essa riqueza corresponderia a US$ 1 trilhão. Ou seja, aproximadamente o valor da metade de nosso PIB anual.

O modelo do neo-entreguismo
Colocado na mesa de debate esse conjunto de informações, causa profunda estranheza a política proposta e desenvolvida por um governo que é liderado por um partido que se diz representante dos trabalhadores. Ao invés de buscar o caminho de fortalecimento da Petrobrás e de consolidação de um setor nacional para a arquitetura desse complexo sistema do ramo petrolífero, as autoridades da área energética decidiram por abrir ainda mais a exploração de nossa riqueza estratégica para o capital multinacional.
Para fins de definição etimológica, o dicionário Houaiss é bastante claro e objetivo, não abrindo espaço para indefinições ou artifícios de natureza retórica. Vejamos como ele apresenta o verbete relativo a esse processo de abertura de nossa economia:
"Entreguismo: preceito, mentalidade ou prática político-ideológica de entregar recursos naturais da nação para exploração por outro país ou entidades, empresas etc. de capital internacional."
É compreensível que o discurso chapa-branca mais submisso tente argumentar que, afinal de contas, a Petrobrás não foi privatizada e a maioria de suas ações ainda permanece em mãos do Estado brasileiro. De acordo, mas essa justificativa não ultrapassa o limite do mero conformismo. A situação poderia estar pior, como aconteceu com países que venderam suas empresas estatais de petróleo, como a YPF argentina. Mas isso não pode servir como consolo para os equívocos atuais. O fato é que ao longo das últimas décadas, a nossa opção estratégica tem sido realizada exatamente no sentido contrário da campanha "O petróleo é nosso!", que culminou na criação da empresa em outubro de 1953, sob a presidência de Getúlio Vargas.
Ao oferecer nosso subsolo para que as grandes corporações transnacionais do ramo retirem o nosso petróleo, o governo brasileiro está promovendo apenas um "aggiornamento" daquilo que a maioria dos especialistas da área - comprometidos com um projeto de desenvolvimento nacional – sempre chamou de "política entreguista". Mas, vá lá! Sejamos generosos e imaginemos que talvez fosse realmente importante - ao menos em um primeiro momento - agilizar a extração, incorporar tecnologia com a vinda de empresas estrangeiras e alavancar a economia brasileira com esse salto. No entanto, nem mesmo assim se consegue aceitar o modelo apresentado pelo governo para que o capital privado participe das licitações em nossas águas.

As benesses do modelo de exploração proposto
Ao invés de preservar o patrimônio nacional, os documentos oficiais que desenham o modelo institucional terminam por defender os interesses dos conglomerados multinacionais. No modelo de partilha, em geral, a empresa se responsabiliza pela extração do óleo e se submete ao que está definido no contrato: uma parcela do petróleo é destinada ao Estado nacional e a forma de destino do restante é objeto de detalhamento. Há casos de previsão de transferência tecnológica, obrigatoriedade de contratação de empresas nacionais para serviços, previsão de quotas mínimas para refino em território do próprio país, entre outras exigências de contrapartida. Mas no caso brasileiro, tudo poderia ser feito pela própria Petrobrás, sem a participação das multinacionais.
Àqueles que possam eventualmente considerar esse modelo um excesso de intervenção estatal na economia, cabe lembrar que nem por isso os mastodontes do setor deixam de se apresentar às concorrências que são abertas pelo mundo afora. Sim, pois a atividade é extremamente lucrativa e apresenta riscos compatíveis com suas expectativas de ganhos. Se estão explorando e faturando em territórios turbulentos e arriscados como o iraniano e o iraquiano, o que dizer de suas perspectivas de negócios aqui nessas terras e mares tão tranqüilos e que nos dizem terem sido abençoados por Deus? Infelizmente, o petróleo ainda funciona, nos tempos atuais, como o principal combustível para a maior parte da economia capitalista globalizada.
Exatamente por se tratar de uma questão essencial e estratégica para os países ricos, as últimas aventuras belicistas dos EUA aconteceram no Afeganistão, Irã, Iraque, além da Síria, em compasso de espera. É quase impossível imaginarmos alguma modalidade maior de intervenção estatal na economia!
Mas, como parte de nossas elites sempre manteve uma postura de submissão e vassalagem face aos pólos do chamado "mundo desenvolvido", resolveu-se aqui tornar os ganhos dos grupos privados ainda mais substanciosos. Algo como um efeito retardado das marolas do neoliberalismo. E foi criado, então, o modelo do neo-entreguismo. Um regime onde a empresa exploradora pode quase tudo, ao passo que o Brasil e o Estado brasileiro podem quase nada. Como se nós estivéssemos ávidos pela vinda das grandes petroleiras, que estariam assim prestando um grande favor ao nosso País.

É necessário cancelar o leilão de 21 de outubro!
Ainda que o consórcio vencedor do leilão se comprometa a fornecer um percentual do óleo para o Estado, depois ele tem liberdade absoluta para fazer o que bem entender com a sua cota-parte do óleo extraído. As conseqüências negativas para o Brasil são evidentes. Não há previsão de transferência de tecnologia. Não ocorrem os chamados efeitos "para frente" e "para trás" no setor, pois as plataformas, os navios, os componentes e os serviços intermediários são contratados no exterior. A mesma ausência de impacto positivo para o restante da cadeia produtiva se verifica quanto aos processos de refino e industrialização, uma vez que os editais não estabelecem um percentual máximo para exportação do óleo em estado bruto. A tendência é de se exportar a totalidade do extraído. O processo de agregação de valor ocorre no exterior, cabendo a nós a continuidade do antigo e conhecido papel subalterno de país primário exportador.
A data para o leilão do neo-entreguismo do Pré Sal já está definida: 21 de outubro. Esse é o dia que a ANP estabeleceu para que se apresentem os interessados na exploração do campo Libra. São 15 bilhões de barris a serem retirados com risco praticamente nulo para o consórcio vencedor, uma vez que a Petrobrás já perfurou e encontrou o óleo. E com a grande chance de levar ainda um "bônus" extra, de outros 9 bilhões de barris, em razão da existência de outro campo contíguo - Franco. É que ali também já foram perfurados poços pela empresa brasileira, comprovando a riqueza potencial. Cabe ao movimento sindical e às demais entidades do movimento popular se levantarem contra essa medida e exigir o cancelamento do leilão. O Brasil merece uma solução mais inteligente e menos danosa ao nosso patrimônio.
Paulo Kliass é Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal e doutor em Economia pela Universidade de Paris 10.
Fonte: SEEB/RIO

Usiminas: Demissões, baixos salários e produção sob stress

Panfletagem em frente à Usiminas 
UC – Ipatinga/ MG 22/09

Em mais uma panfletagem na portaria da Usiminas, a Unidade Classista se manifestou contra demissões, terceirizações, más condições de trabalho e PLR em detrimento de ganhos salariais reais. 

A corrente sindical Unidade Classista se apresenta como alternativa de organização para a luta dos trabalhadores, denunciando os pelegos e apontando a necessidade de enfrentar o sistema capitalista. 

Além disso, o material continha uma avaliação sobre o futuro sindical da região, críticas às posturas da Usiminas e o repúdio à atitude covarde da atual diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Ipatinga (Sindipa), ligada à famigerada Força Sindical, de ajuizar ação contra a posse da chapa eleita legitimamente através dos votos da maioria dos metalúrgicos sindicalizados.

Jogadores de futebol decidem enfrentar CBF e Rede Globo

Jogadores de futebol decidem enfrentar CBF e Rede Globo

Brasil de Fato



Grupo de 75 atletas dos principais clubes do país lançam manifesto contra calendário de jogos

 da Redação

De forma espontânea, os principais atletas profissionais do futebol brasileiro decidiram, em conjunto, enfrentar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão, e os próprios clubes, onde trabalham.

Um manifesto foi publicado na terça-feira (24) e assinado por 75 jogadores, como Paulo André (Corinthians), Elias (Flamengo), Alex (Coritiba), Rogério Ceni (São Paulo), Marcelo Lomba (Bahia) e D'Alessandro (Internacional).

Diz a nota conjunta: "Queremos ser uma parte mais efetiva deste movimento que se faz extremamente necessário e, para tanto, solicitamos uma reunião com a entidade que administra o futebol brasileiro (CBF) para tratar de questões propositivas e de comum interesse".

Os atletas buscam melhores condições de trabalho, reivindicam um limite de jogos, não abrem mão da pré-temporada e brigam pela garantia das férias, direito de todo trabalhador.

Recentemente, jogadores como Alex, do Coritiba; D'Alessandro, do Inter, entre outros, já haviam manifestado publicamente insatisfação com o número excessivo de jogos imposto pela entidade.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o diretor jurídico da entidade, Carlos Eugênio Lopes, citou a Copa do Mundo e pediu “boa vontade” dos jogadores para as disputas das competições nacionais e estaduais do ano que vem.“O próximo ano será excepcional por causa da Copa do Mundo. Tem que existir uma boa vontade de todas as partes”, afirmou.



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CONFIRA ABAIXO A NOTA OFICIAL NA INTEGRA:



Nós, atletas profissionais de futebol, com representantes em clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro, vimos, de forma oficial, demonstrar nossa preocupação com relação ao calendário de jogos divulgado na última sexta-feira (20) pela Confederação Brasileira de Futebol para o ano de 2014.

Devido ao curto período de preparação proposto e ao elevado número de jogos em sequência, decidimos nos reunir, de forma inédita e independente, para discutir melhorias em prol do futebol e da qualidade do espetáculo apresentado por nós a milhões de torcedores.

Queremos ser uma parte mais efetiva deste movimento que se faz extremamente necessário e, para tanto, solicitamos uma reunião com a entidade que administra o futebol brasileiro (CBF) para tratar de questões propositivas e de comum interesse.

Estamos convictos de que dar esse primeiro passo significa caminhar na direção do profissionalismo, da transparência e da busca pela excelência no futebol de alto rendimento praticado no Brasil.

Contamos com o apoio de outros atletas e convidamos todos os profissionais do futebol e apaixonados pelo esporte a se unirem a nós nesta iniciativa em benefício do futebol brasileiro.

Informaremos ao público o andamento e os resultados desta nova discussão assim que possível

Sem mais para o momento,



ABAIXO A LISTA DOS JOGADORES QUE ASSINARAM O DOCUMENTO:

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Assembleia dos bancários do Rio de Janeiro em 12/09/2013.


Intervenção do camarada Ney Nunes na assembleia do dia 12.
 
Campanha Salarial 2013

GREVE é direito do trabalhador garantido na Constituição
 
A Constituição de 1988 dispõe em seu art. 9º: "É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender". É dado aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercer o direito de greve.
 
A greve é um direito do trabalhador, previsto na Constituição e regulamentado pela Lei Nº 7.783/89. É garantida pelo Estado porque é a única forma de o trabalhador exercer pressão por seus direitos diante de uma negociação fracassada com o empregador. 
 
O direito de greve existe para equilibrar a correlação de forças, já que o empregador detém o poder econômico.
 
Mas para que o movimento seja realizado dentro dos critérios legais é preciso que siga algumas determinações e prazos. A greve deve ser aprovada em assembleia dos trabalhadores e, após isso, comunicada ao empregador com antecedência de 72 horas quando houver atividade essencial envolvida.
 
Essas determinações da lei são rigorosamente seguidas pelo Sindicato. Primeiro foram cumpridas todas as etapas de negociação com a federação dos bancos (Fenaban) e foi somente diante do impasse nesses debates que a greve foi anunciada.
 
A assembleia no dia 12 aprovou paralisação a partir do dia 19. O Sindicato comunicou à Fenaban a decisão dos trabalhadores e publicou aviso de greve para alertar a população.
 
Outro aspecto importante da Lei de Greve é que ela proíbe ao empregador a dispensa de trabalhadores ou a contratação de funcionários substitutos durante a paralisação.
 
 
Contingenciamento é ilegal
 
Quando os trabalhadores entram em greve, os banqueiros fazem de tudo para enfraquecer o movimento. Uma das estratégias é o contingenciamento, por meio do qual obrigam os trabalhadores a furar a greve. Diz a Lei de Greve: "É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho"
As instituições financeiras fazem isso de várias formas: realocando os bancários para outras localidades; mudando o horário de entrada dos empregados, que muitas vezes são obrigados a iniciar o expediente no meio da madrugada; ou mesmo alugando helicópteros para transportar os trabalhadores; sem contar a pressão e ameaça que exercem sobre funcionários para que não participem do movimento.
 
 
Saiba o que é o interdito proibitório
 
O interdito proibitório é mais um artifício dos banqueiros para enfraquecer a greve. Trata-se de uma ação judicial prevista no Código de Processo Civil que visa repelir algum tipo de ameaça à posse. 
 
No entanto, os bancos a utilizam com o propósito de impedir que os trabalhadores exerçam seu direito de greve, o qual prevê, inclusive, a tentativa de convencer os colegas a aderir ao movimento.
 
A Lei 7.783/89 assegura aos grevistas o "emprego de meios pacíficos tendentes a persuadir ou aliciar os trabalhadores a aderirem à greve". Mas quando bancários tentam convencer os colegas a aderir ao movimento, os banqueiros usam o interdito para afastá-los dos arredores das agências.
 
A estratégia é de tal forma arbitrária que o Sindicato já chegou a receber interditos proibitórios antes mesmo de iniciada a paralisação.
 
Comissões de esclarecimento nas portas das agências, fazem parte do exercício do direito de greve. A realização desse tipo de mobilização em frente aos locais de trabalho é um direito acessório ao direito de greve, já que esse é o instrumento de convencimento do trabalhador aos que ainda não aderiram à greve e está garantido na legislação.
 
O interdito proibitório é um instrumento totalmente estranho à relação do trabalho. Querem impedir a presença dos grevistas como se fossem tomar os prédios ou como se os próprios trabalhadores fossem coisas, propriedade.
 
Fonte: http://www.santosbancarios.com.br/
 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

PT já desviou R$8,4 bilhões do FGTS

                         
O Olhar Comunista dessa terça (17/09) comenta a divulgação de que o Governo Federal, através do Tesouro Nacional, já desviou R$ 8,4 bilhões do FGTS, dinheiro dos trabalhadores, para fazer caixa frente às desonerações (presentes para empresários).
 
A informação, publicada pela Folha de S. Paulo, informa até que o veto de Dilma à tentativa de retirarem a multa adicional de 10% do saldo do FGTS em demissões sem justa causa se deu não por decisão política pró-trabalhadores, mas para manter o governo em funcionamento já que a arrecadação da Receita Federal caiu muito com as desonerações pró-empresariado.
 
Questionado, o Tesouro nacional não se pronunciou sobre quando pagará sua dívida com o FGTS - mesma medida tomada pela Receita Federal quando questionada sobre o porque estar segurando a liberação das restituições de Imposto de Renda dos trabalhadores.
 
Não se engane, trabalhador: você está pagando o preço pela manutenção do lucro do empresariado brasileiro. Com o aval do petismo encastelado no governo, que mira apenas o crescimento do PIB (pífio, aliás...).
 
Fonte:http://pcb.org.br/portal/

BANCOS FAZEM POUCO DOS BANCÁRIOS E NÃO MELHORAM PROPOSTA INDECENTE

UNIDADE CLASSISTA – BANCÁRIOS RJ

BANCOS FAZEM POUCO DOS BANCÁRIOS E NÃO MELHORAM PROPOSTA INDECENTE

Bancos não melhoram proposta e fazem questão de humilhar os bancários. Bradesco  e Santander demitem durante a campanha salarial. A Caixa ignora as principais reivindicações. O Banco do Brasil promove reestruturações, faz ameaças em caso de greve e humilha seus funcionários com oferta de vale esmola cultural de R$ 50,00 e vacina contra a gripe.

Esse é o resultado da campanha de mentirinha da Conraf-CUT.  Se quisermos reverter esse quadro será necessário que os bancários entrem com tudo nessa luta. Comparecer em massa na assembleia convocada para este dia 18 é o primeiro passo para darmos uma resposta contundente aos banqueiros e ao governo.

A assembleia é soberana para decidir os rumos da nossa campanha salarial 2013. Os bancários presentes têm o direito de apresentar propostas, debater e votar, é assim que poderão deliberar de forma democrática e consciente sobe a melhor forma de avançar na luta. 

ASSEMBLEIA GERAL, HOJE, 18/09/2013, ÀS 18:30, NA GALERIA DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO.


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

BANQUEIROS LUCRAM BILHÕES, BANCÁRIOS SOFREM COM ARROCHO E DEMISSÕES!

UNIDADE CLASSISTA – BANCARIOS – RJ

BANQUEIROS LUCRAM BILHÕES, BANCÁRIOS SOFREM COM ARROCHO E DEMISSÕES!
Precisamos responder com nossa organização e luta, a Campanha Salarial dos Bancários começa para valer na Assembleia Geral desta quinta–feira, 12/09.

Nossa luta não é só por 11,93% de reajuste. A garantia no emprego, o piso salarial do Dieese e a jornada de seis horas são fundamentais. A assembleia é soberana, quem decide os rumos da campanha são os bancários presentes!

Somente a participação ativa dos bancários pode obrigar os bancos a apresentar uma proposta de acordo decente. Não podemos terceirizar a nossa luta, a classe trabalhadora é insubstituível!

BANCÁRIO TEU COMPROMISSO NESTA QUINTA-FEIRA, 12/09, É COM A ASSEMBLEIA NA GALERIA DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO, ÀS 18:00 HS.